O hormônio cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, além de possuir um potente efeito anti-inflamatório.
É produzido para ser liberado pelas glândulas adrenais de forma intermitente e em pequenas quantidades, quando o organismo do cão percebe o estresse.
Quando, por um motivo qualquer, o corpo aumenta sua demanda por cortisol, as glândulas adrenais começam a produzir o hormônio em grandes volumes, causando toxicidade no organismo do animal.
A liberação do cortisol pelas glândulas adrenais provoca a liberação de glicose pelo fígado. A glicose, que é açúcar, fornece energia às células dos músculos que o pet vai usar para lutar ou fugir, exemplo: quando um cão de repente escapa de um urso, ou quando um gato de rua precisa enfrentar o novo gato macho que invadiu seu território.
A liberação de cortisol, contudo, não se limita a provocar a liberação de glicose e energia para os músculos. Esse poderoso hormônio tem impacto em inúmeras funções importantes do organismo do seu pet, incluindo:
O estresse crônico leva à secreção crônica de cortisol em excesso, o que pode resultar em uma infinidade de sérios problemas de saúde, incluindo:
Com a produção excessiva do cortisol podemos ter o hiperadrenocorticismo (Síndrome de Cushing), mas também com sua baixa produção podemos ter um quadro de Hipoadrenocorticismo (Síndrome de Addison).