CINOMOSE
O vírus da Cinomose Canina é facilmente transmitido a outros animais. A transmissão pode ocorrer pelo contato com secreções respiratórias, urina e fezes de cães infectados. Não há sinais específicos da doença, principal razão para a demora no diagnóstico e tratamento.
A Cinomose representa uma grave ameaça para os cães, em particular aqueles que são expostos ao vírus. A taxa de mortalidade pode atingir até 80%, e mesmo adultos, apesar de raro, os cães podem ser infectados. Todos os cães estão em risco, mas filhotes com menos de quatro meses de idade e cães que não foram vacinados contra cinomose estão em maior risco de contrair a doença.
Os cães sofrem com sequelas a longo prazo, mesmo após a cura da doença. O colapso do sistema nervoso pode agravar o olfato, audição e visão. Pode ocorrer paralisia parcial ou generalizada e complicações como pneumonia.
SINAIS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO
Os cães podem desenvolver no estágio inicial, secreção oculonasal serosa-mucopurulenta, ceratite, conjuntivite, erupções cutâneas abdominais, dermatite vesicular pustular, hiperqueratose digital e nasal, bem como sinais inespecíficos como hipertermia, tosse, letargia, inapetência, êmese entre outros.
Em um estágio mais avançado, a medida que o vírus atinge o sistema nervoso, os sinais clínicos e a gravidade da doença dependem da cepa, da imunocompetência do paciente e da região do SN atingido.
O diagnóstico pode ser iniciado com teste rápido para pesquisa do vírus com CDV* Ag ECO Vet, podendo ser confirmado por biologia molecular com a detecção do RNA viral com o PCRun®. Informações clínicas devem ser coletadas e agregadas aos exames complementares como hemograma e bioquímicos com CHECK-UP 14 b-line C200.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Não há medicamentos antivirais eficazes para combater a doença. No entanto, o tratamento sintomático é o recomendado. Na presença de infecções secundárias no sistema digestório e respiratório utiliza-se antibióticos e antitérmicos, além de aliar expectorantes, bronco dilatadores e antiemeticos. Também são utilizados fluidoterapia para corrigir a desidratação causada pela diarreia, anticonvulsivantes para as crises convulsivas devido ao acometimento do sistema nervoso e suplementos nutricionais e terapias alternativas, como a acupuntura, para melhorar a resposta imunológica do animal também são utilizadas.
Os animais que tiverem acometimento do sistema nervoso podem ficar com tremores musculares, andar desordenado e/ou crises convulsivas por toda sua vida, mesmo não portando mais o vírus. Filhotes que se recuperam de uma infecção pelo vírus da Cinomose são imunes. Contudo, devido a alta mortalidade dos cães infectados, a vacinação é a forma mais segura de prevenção, e o acompanhamento com a titulação de anticorpos utilizando o teste Vcheck CDV Ab, o qual informará se o cão está protegido após receber a vacina.
Filhotes nascidos de cadelas imunes à Cinomose também possuem anticorpos, obtidos através do colostro. A imunidade dos filhotes com anticorpos maternos diminui rapidamente, tornando-os suceptíveis em torno de 8 a 12 semanas de vida. Para determinar o momento adequado da vacinação, também é indicado a titulação de anticorpos pré vacinal com o Vcheck CDV Ab.
A ECO Diagnóstica conta com ferramentas completas para auxiliar o médico-veterinário em todo processo de atendimento até o diagnóstico definitivo.
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